quinta-feira, 8 de julho de 2010


Só eu deitarei nas tuas costas
Marcadas pela dor ou pelo sol
Pois é a ti que eu dedico meus sentidos
Minha vida, meu coração...
Só eu cederei o brilho ao luar
Para ele brilhar mais e mais nos teus olhos...
Só eu serei capaz de enxugar
A tua lágrima que cai por esse ou aquele motivo
No escuro do meu quarto
Por entre os limpos lençóis
Que nos une pela palma da mão
Ou até mesmo pela boca que arde...
Que queima feito olhar voluptuoso
Que só nós, no nosso parecer
Sabemos enxergar...
Somente nós
Feito uma moeda que sem uma banda não tem valor...
Engana, mas logo se depara com a incerteza...
Por isso eu sei, eu sinto, eu desenho
Até no finito da amarga essência

Nenhum comentário: