segunda-feira, 20 de outubro de 2008

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"O homem não tem domínio sobre a liberdade de não agir, de não iniciar aquilo
que tem de fazer. A felicidade não é alcançada pela inatividade total. Homem
nenhum passa inativo um instante sequer. Todo homem é involuntariamente
inclinado a agir de acordo com os princípios inerentes à sua natureza. Aquele
que restringe suas faculdades de ação e se cerceia para prestar atenção às
sensações que os objetos lhe produzem é considerado um ser de alma extraviada,
um praticante da ignonímia. Opostamente, ganha muitos elogios o homem que,
conseguindo dominar suas paixões, desempenha todas as funções da vida com o
emprego de suas faculdades de ação, sem se preocupar com o que faz."

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